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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (30), mais uma fase da Operação Sisamnes no Tocantins, focando em suspeitos de envolvimento em um esquema de venda de sentenças e de vazamento de informações sigilosas. Esta nona fase da operação tem como objetivo aprofundar as apurações sobre a comercialização de dados confidenciais de investigações da própria PF.
Segundo o g1, um dos alvos da operação é o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que teve seu aporte recolhido. Detalhes específicos sobre a sua participação no esquema não foram divulgados pelas autoridades.
De acordo com as investigações, os alvos da operação “teriam tido o antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”. A deflagração de hoje também busca apurar eventuais privilégios ilegais concedidos a um dos investigados atualmente preso no âmbito da Operação Sisamnes.
Por determinação do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra três suspeitos em Palmas (TO). Em dois dos casos, a polícia determinou a proibição de contato entre os investigados e recolheu seus aportes, impedindo-os de deixar o país. A decisão que autorizou as buscas está sob sigilo.
Outro alvo das investigações seria o advogado Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO). Ele já havia sido preso em uma fase anterior da mesma operação, em março, e a PF agora investiga se ele estaria recebendo tratamento privilegiado no presídio.
