Segundo o Dr. Kazutoshi Hirose, autor principal do estudo, a ferramenta permite observar de forma não invasiva o comportamento das plaquetas no sangue, algo essencial para pacientes com doença arterial coronariana, condição ligada à maioria dos ataques cardíacos. “As plaquetas desempenham um papel crucial nas doenças cardíacas, e seu monitoramento pode melhorar significativamente os cuidados médicos”, afirmou o pesquisador.
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O método tradicional de avaliar a atividade plaquetária depende, muitas vezes, de procedimentos invasivos ou medições indiretas. Com o uso da IA, o novo sistema atua como uma espécie de “câmera super-rápida”, capaz de capturar imagens detalhadas das células sanguíneas em movimento. A tecnologia diferencia plaquetas individuais, aglomerados e até células brancas, possibilitando uma avaliação precisa do estado do sangue.
Testes realizados com mais de 200 pacientes mostraram que aqueles com problemas cardíacos mais graves apresentavam maior concentração de aglomerações plaquetárias. Os resultados obtidos com amostras de sangue retiradas do braço foram praticamente idênticos aos dos exames realizados diretamente nas artérias do coração.
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Harvey Castro, médico de emergência no Texas e especialista em IA, classificou a tecnologia como um avanço significativo. Segundo ele, a ferramenta transforma uma simples coleta venosa em uma forma de telemetria ao vivo do comportamento das plaquetas, entregando resultados em segundos. Apesar do potencial, Castro alerta que o equipamento ainda está a ambientes de pesquisa e não está pronto para uso clínico amplo.
A expectativa é que, com novos estudos e avanços na miniaturização da tecnologia, a ferramenta possa ser incorporada à rotina médica e contribuir para decisões rápidas e mais precisas no atendimento a pacientes com risco de trombose e doenças cardiovasculares.
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