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Com apenas 14 anos, o texano Siddarth Nandyala desenvolveu um aplicativo inovador capaz de identificar sinais precoces de doenças cardíacas em smartphones em apenas sete segundos. O aplicativo, chamado Circadian AI, grava os sons do coração ao aproximar o celular do peito, filtra ruídos ambientais e utiliza um modelo de aprendizado de máquina baseado em nuvem para analisar os dados.
O sistema detecta arritmias, batimentos irregulares, sinais iniciais de insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana e anormalidades nas válvulas do coração. A iniciativa do jovem surgiu do desejo de usar a inteligência artificial para transformar o atendimento médico e salvar vidas.
“Meu interesse pela saúde e inteligência artificial veio do impacto real que podem causar”, disse Nandyala à revista Smithsonian ao The New York Post. “Detectar uma vida é salvar uma vida.”
Para desenvolver o aplicativo, ele ou meses coletando dados em hospitais dos Estados Unidos e da Índia, trabalhando em parceria com profissionais de saúde e pacientes. Os testes clínicos envolveram cerca de 18.500 pessoas, com precisão superior a 96% na identificação de problemas cardíacos.
Atualmente, o Circadian AI é destinado ao uso clínico por profissionais treinados, pois exige conhecimento técnico para operar corretamente. Nandyala reforça que o aplicativo serve como ferramenta de pré-triagem e não substitui exames tradicionais, como eletrocardiogramas (EKGs).
A inovação tem recebido elogios da comunidade médica, que destaca seu potencial para melhorar o atendimento, especialmente em regiões com o limitado a serviços de saúde. As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no mundo, respondendo por cerca de 32% dos óbitos globais.
Além do Circadian AI, Nandyala já desenvolveu um braço protético de baixo custo e fundou a startup STEM IT, que oferece kits educacionais de ciência e tecnologia para estudantes. Por suas contribuições, recebeu um certificado da Câmara dos Deputados dos EUA e uma carta de congratulação do ex-presidente Joe Biden.
Atualmente, o jovem é calouro em ciência da computação na Universidade do Texas e planeja expandir o aplicativo para detectar doenças pulmonares, como pneumonia e embolia, utilizando a mesma tecnologia de análise sonora.
“Quero deixar um legado de inventores que ultraam limites para realmente mudar o mundo para melhor”, afirmou Nandyala à Frisco Style quando tinha 13 anos. E ele já está no caminho para isso.
