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Professora Encontra a “Cura” para Casais sem Sexo 112752

(Pixabay)

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O desejo sexual tende a diminuir com o tempo, mas isso não significa que a vida a dois precise cair na rotina. Para a psicóloga israelense Gurit Birnbaum, é possível manter o interesse e a conexão íntima no relacionamento mesmo após anos de convivência — desde que o casal esteja disposto a investir em intimidade fora do quarto.

Birnbaum é professora da Universidade Reichman, em Israel, e estuda o comportamento sexual humano há quase três décadas. Durante seu doutorado na Universidade Bar-Ilan, nos anos 1990, ela descobriu que o sexo pode ser fonte de alegria e entusiasmo para alguns, mas também de frustração e tédio para outros. “Fiquei surpresa ao perceber que nem todo mundo gosta de sexo tanto quanto eu”, afirma.

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Segundo sua pesquisa, essas diferenças ficam mais evidentes em relacionamentos duradouros. Enquanto alguns casais mantêm o desejo sexual vivo ao longo dos anos, a maioria experimenta uma queda na frequência e intensidade das relações. Entre as mulheres, a tendência à perda de interesse sexual é ainda mais comum.

(Reprodução/The Telegraph)

Para Birnbaum, o sexo é um dos principais pilares de um relacionamento saudável. “Para a maioria das pessoas, a qualidade da vida sexual reflete a qualidade da relação”, diz. A boa notícia, segundo ela, é que é possível recuperar o prazer, mesmo depois de longos períodos de insatisfação.

O segredo? Investir no vínculo emocional fora do quarto. “O desejo sexual espontâneo, aquele impulso quase animal do início do relacionamento, tende a desaparecer com o tempo”, explica ao tabloide britânico The Telegraph. “Mas o desejo pode se tornar responsivo: ele surge quando você se permite entrar no clima, mesmo que não esteja excitado no começo.”

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A professora recomenda que os casais reservem momentos para estarem juntos, saiam para encontros e alimentem o romance. “As preliminares começam fora do quarto. Cortesia, atenção e carinho ao longo do dia ajudam a preparar o terreno para a intimidade.”

Outra dica importante é preservar a individualidade. Ter amigos, hobbies e interesses próprios pode ajudar a manter o parceiro ou parceira como alguém a ser conquistado. “Manter certa distinção entre você e seu parceiro é essencial para que ele continue sendo alguém desejável.”

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Mesmo que o desejo não surja automaticamente, ele pode ser cultivado com pequenas atitudes. Birnbaum sugere que os casais comecem a provocar a conexão íntima até uma hora antes do sexo, como forma de “cortejo”. “As pessoas gostam de se sentir desejadas”, afirma ao veículo.

A especialista também destaca que comportamentos sociais, como a infidelidade, podem ser influenciados pelo meio. “Tudo depende do que é considerado normal dentro do seu grupo social”, diz.

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No caso das mulheres, fatores hormonais — como a menopausa — podem influenciar o desejo, mas o contexto emocional tem ainda mais peso. “Elas tendem a perceber mais fortemente o comportamento dos parceiros, o que afeta diretamente o desejo sexual”, explica.

Para lidar com isso, Birnbaum propõe o fortalecimento do que chama de “força comunitária sexual”: a disposição mútua de atender às necessidades do outro sem abrir mão das próprias. Casais que alcançam esse equilíbrio, segundo suas pesquisas, são mais satisfeitos com seus relacionamentos — independentemente da frequência sexual. O mais importante, ressalta, é manter a intimidade, o toque e a conexão emocional.

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