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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se pronunciou neste domingo (1º) sobre a prisão de seu primo, Glaycon Ranieri de Oliveira Fernandes, detido com mais de 30 quilos de drogas durante uma operação da Polícia Federal em Minas Gerais. O parlamentar afirmou que o caso “não o envolve” e classificou a repercussão como uma “tentativa frustrada” de desgastar sua imagem.
Glaycon foi preso em flagrante na BR-452, em Uberlândia, enquanto dirigia um veículo onde foram encontrados 30,2 kg de maconha e 3,82 kg de cocaína. A ação envolveu forças de segurança de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Segundo os investigadores, a droga tinha como destino o município de Nova Serrana, região onde a família Fernandes tem atuação política.
“Pra mim não é uma situação que merece que eu perca meu tempo, até porque não é algo que me envolve. Se qualquer pessoa, seja relacionada a mim de alguma forma ou não, cometer crime, ela tem que pagar por isso. É bem simples”, escreveu Nikolas nas redes sociais.
O pai de Glaycon, Enéas Fernandes, foi candidato à prefeitura de Nova Serrana em 2024, com apoio declarado de Nikolas. Durante a campanha, a cidade recebeu emendas parlamentares destinadas pelo deputado.
A prisão preventiva de Glaycon foi determinada após audiência de custódia. A decisão considerou a quantidade do material apreendido e a suspeita de tráfico interestadual. Ele não possuía antecedentes criminais, segundo as autoridades. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais informou que ele permanece detido e à disposição do Judiciário.
Nikolas também criticou o momento em que o caso foi divulgado: “Mesmo meu primo sendo preso há 7 dias, fizeram questão de noticiar no meu aniversário. Agora, é no mínimo curioso que pessoas de uma ideologia que defende a descriminalização das drogas de repente estejam preocupadas com isso.”
Na publicação, o parlamentar disse ainda: “Quem é preso com drogas merece cadeia assim como os rachadores e outros corruptos que inclusive estão soltos por aí. Valeu a tentativa, mas tentem na próxima.”
