Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Ibovespa cravou mais um marco histórico nesta terça-feira (20), superando pela primeira vez a barreira dos 140 mil pontos no fechamento. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) encerrou o dia com alta de 0,34%, atingindo os 140.109 pontos. Com este resultado, o Ibovespa ultraou o recorde anterior de fechamento, de 139.636 pontos, registrado na véspera, segunda-feira (19/5).
O índice, que ou a maior parte do dia operando em leve baixa, reverteu o movimento e ganhou força no final da sessão após a divulgação de um relatório do banco americano Morgan Stanley. A instituição financeira elevou sua recomendação para a compra de ações brasileiras (antes em neutro), com foco nos setores de energia, infraestrutura e construção civil. Na avaliação do Morgan Stanley, “o Brasil está barato” e a possibilidade de mudança de governo em 2027 torna os ativos brasileiros particularmente atraentes.
Enquanto isso, o dólar encerrou o dia em alta de 0,26%, cotado a R$ 5,66. Analistas consideram que variações de até 0,20% (para cima ou para baixo) indicam estabilidade da moeda americana. Na segunda-feira (19/5), o dólar havia registrado queda de 0,25%, fechando a R$ 5,65.
Este é o quarto recorde histórico do Ibovespa em um curto período. Na quinta-feira (15/5), o índice atingiu 139.334 pontos, um patamar inédito até então. Anteriormente, na terça-feira (13/5), o Ibovespa já havia alcançado a marca de 138.963 pontos, impulsionado por uma alta de 1,74%.
A reviravolta do Ibovespa nesta terça-feira foi diretamente influenciada pela análise positiva do Morgan Stanley, que projeta um preço-alvo de 189 mil pontos para o índice brasileiro em meados de 2026. Essa projeção representa uma valorização de 36% em relação ao patamar atual.
Em seu relatório, o Morgan Stanley afirmou: “Acreditamos que o calendário eleitoral carregado dos próximos 18 meses abre espaço para o início de uma mudança de política, especialmente na política fiscal. Gostamos da relação risco-retorno no Brasil, onde o cenário otimista se tornou mais provável, em nossa visão”.
