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O presidente dos Estados Unidos Donald Trump enviou um recado direto às autoridades iranianas após o bombardeio israelense contra instalações nucleares em território iraniano. Em uma publicação feita neste sábado (14) em sua rede Truth Social, Trump declarou: “O Irã precisa fazer um acordo antes que não reste nada”, instando o regime do aiatolá Ali Khamenei a recuar para evitar mais mortes e destruição.
As declarações foram feitas após a ofensiva aérea de Israel, realizada na madrugada de sexta-feira (13), que teria destruído alvos nucleares e eliminado altos comandantes da Guarda Revolucionária. O ataque, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), também atingiu a principal usina nuclear do Irã, em Natanz.
Trump afirmou que, durante seu mandato, ofereceu diversas oportunidades para que o Irã chegasse a um acordo, mas o regime rejeitou todas. “Disse a eles que seria muito pior do que imaginavam. Os Estados Unidos produzem o armamento mais letal do mundo, e Israel tem muito – e sabe usá-lo”, escreveu o presidente.
Segundo Trump, setores radicais iranianos “falaram com coragem, mas não sabiam o que estava por vir”. Em tom ameaçador, ele completou: “Todos estão mortos agora, e isso vai piorar. Já houve grande morte e destruição, mas ainda há tempo de evitar mais ataques brutais que já estão planejados”.
Apesar do tom duro, Trump encerrou sua mensagem com um apelo à negociação: “Não mais mortes, não mais destruição. Apenas façam isso antes que seja tarde demais. Que Deus os abençoe”.
Em entrevista à emissora americana ABC News, Trump classificou os ataques israelenses como “excelentes”. “O Irã teve sua chance e não aproveitou. Sofreu um golpe muito duro. Quase tão duro quanto qualquer outro, e ainda tem mais por vir”, afirmou. Questionado sobre uma possível participação dos EUA na operação, ele respondeu: “Prefiro não comentar”.
Segunda onda de ataques
Fontes iranianas relataram que uma segunda onda de bombardeios israelenses atingiu novamente a usina nuclear de Natanz, onde o Irã enriquecia urânio acima dos limites permitidos por tratados internacionais. Imagens de satélite mostram danos significativos na instalação subterrânea.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, general Effie Defrin, declarou que “a operação está apenas começando” e que o exército israelense segue monitorando os movimentos do regime iraniano, preparando-se para uma possível retaliação.
A escalada reacende a preocupação internacional com a estabilidade do Oriente Médio e o risco de um confronto direto entre potências regionais.
