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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizará uma reunião com o Conselho de Segurança Nacional nesta sexta-feira (13) para debater o recente ataque de Israel ao Irã. A Casa Branca informou que o encontro está previsto para as 11h (horário local) e contará com a presença dos principais responsáveis pela segurança de todo o governo.
Embora Trump não tenha se pronunciado após o ataque, o secretário de Estado, Marco Rubio, divulgou um comunicado afirmando que a istração republicana não esteve envolvida na ofensiva de forma alguma. Ele também advertiu o regime persa sobre possíveis retaliações contra instalações ou cidadãos americanos no Oriente.
“Esta noite, Israel tomou medidas unilaterais contra o Irã. Não participamos de ataques contra o Irã e nossa principal prioridade é proteger as forças americanas na região. Israel nos informou que acredita que esta ação é necessária para sua própria defesa. O presidente Trump e sua istração tomaram todas as medidas necessárias para proteger nossas forças e manter um contato estreito com nossos parceiros regionais. Sejamos claros: o Irã não deve atacar os interesses nem o pessoal americano”, escreveu Rubio em suas redes sociais.
Ataque “Preventivo e Preciso” de Israel
Em meio às crescentes tensões regionais, o Exército de Israel lançou um ataque aéreo contra várias instalações nucleares e militares no Irã na madrugada desta sexta-feira. A ação foi descrita como uma “ofensiva preventiva e precisa” baseada em inteligência confiável, após dias de advertências públicas e um aumento sustentado de intercâmbios entre os dois países.
O exército israelense informou em comunicado que “dezenas de aviões de combate atacaram múltiplas instalações em distintas áreas do país persa”. Segundo as declarações oficiais, a ofensiva foi autorizada pelo governo israelense como uma “resposta direta à agressão contínua do regime iraniano” e ao avanço de seu programa nuclear. Este ataque aéreo representa um dos desenvolvimentos mais sérios na região nos últimos anos.
“As armas de destruição em massa nas mãos de um regime cujo objetivo declarado é destruir o Estado de Israel representam uma ameaça existencial para nós e um perigo significativo para o mundo inteiro”, assegurou o Estado judeu.
Entre os principais objetivos da ofensiva estava a planta nuclear de Natanz, um dos locais chave do programa atômico persa, onde são enriquecidas altas quantidades de urânio a 60%, o que aproxima o país da capacidade de produzir uma bomba.
“Atacamos o coração do programa de enriquecimento nuclear do Irã. Atacamos a principal instalação de enriquecimento do Irã em Natanz… Também atacamos o coração do programa de mísseis balísticos do Irã”, afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acrescentando que suas tropas também atacaram cientistas nucleares inimigos “que trabalhavam na bomba iraniana”.
Morte de Chefe da Guarda Revolucionária
A imprensa iraniana confirmou que o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, foi abatido durante a onda de ofensivas em Teerã. “O major-general Hossein Salami, chefe do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica, foi martirizado no ataque do regime israelense contra a sede dos Guardiães”, indicou a agência de notícias Tasnim. A agência Mehr e a televisão estatal divulgaram reportagens semelhantes.
