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O dólar encerrou esta segunda-feira (9) em leve queda de 0,14%, cotado a R$ 5,562, atingindo o menor nível desde 8 de outubro, quando era negociado a R$ 5,532. O recuo da moeda norte-americana ocorre em meio ao avanço das negociações entre governo e Congresso sobre alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e à reaproximação comercial entre Estados Unidos e China.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou o dia em baixa de 0,30%, aos 135.699 pontos. O índice chegou a recuar mais de 1,4% no pior momento do pregão, mas reduziu as perdas ao longo do dia.
No cenário doméstico, o foco dos investidores está nas medidas fiscais anunciadas na noite de domingo (8) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em vez de elevar o IOF, como havia sido cogitado, o governo chegou a um entendimento com o Congresso para promover um conjunto de ações que visa reforçar o caixa de 2025. Entre elas, estão:
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O fim da isenção de Imposto de Renda para investimentos como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que arão a pagar uma alíquota de 5%;
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A elevação da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das fintechs, de 9% para 15%;
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Um corte de 10% nas renúncias fiscais;
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E a redução de despesas primárias.
De acordo com Haddad, essas medidas compõem um esforço para equilibrar as contas públicas sem comprometer diretamente os gastos obrigatórios.
Também contribuiu para o humor mais ameno dos mercados a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central, que apontou leve recuo na expectativa de inflação para 2025: de 5,46% para 5,44%. Ainda assim, a projeção segue acima do teto da meta, fixado em 4,5% (3% com margem de 1,5 ponto percentual).
No panorama internacional, o destaque ficou para a retomada do diálogo comercial entre EUA e China. Em publicação na rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ter tido uma conversa “muito positiva” com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre as tarifas de importação. Segundo ele, os dois líderes conseguiram resolver “complexidades” que travavam o avanço nas negociações bilaterais.
