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O custo da cesta básica de alimentos registrou queda em 15 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em maio de 2025. A redução foi impulsionada, principalmente, pela diminuição nos preços de seis dos 13 produtos que compõem a cesta.
Entre os itens que ficaram mais baratos, destacam-se o tomate (-14,32%), óleo de soja (-4,07%), arroz agulhinha (-3,24%), carne bovina de primeira (-0,82%), açúcar refinado (-0,40%) e pão francês (-0,05%). O valor do leite integral se manteve estável. Por outro lado, o café em pó (8,49%), batata (6,26%) e manteiga (0,82%) apresentaram as maiores altas.
As cidades com as maiores reduções no custo da cesta básica entre abril e maio de 2025 foram Recife (-2,56%), Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). Apenas Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%) registraram leves aumentos.
São Paulo manteve o posto de capital com a cesta básica mais cara do país, custando R$ 896,15. Em seguida, aparecem Florianópolis (R$ 858,93), Rio de Janeiro (R$ 847,99) e Porto Alegre (R$ 819,05). No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta difere, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 579,54), Salvador (R$ 628,97) e Recife (R$ 636,00).
Apesar da queda em maio, a comparação anual, entre maio de 2024 e maio de 2025, revela que quase todas as capitais tiveram alta nos preços da cesta básica, com variações entre 0,77% em Natal e 8,43% em Vitória. Aracaju foi a única capital a não apresentar variação nesse período.
Para sustentar uma família de quatro pessoas com base na cesta mais cara (São Paulo), o salário mínimo ideal em maio de 2025 deveria ter sido de R$ 7.528,56. Esse valor corresponde a 4,96 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.518,00, representando uma pequena melhora em relação a abril, quando o salário necessário era de R$ 7.638,62 (5,03 vezes o piso).
O tempo médio de trabalho necessário no país para adquirir os produtos da cesta básica também apresentou melhora. Em maio de 2025, foram necessárias 107 horas e 43 minutos, menos do que as 108 horas e 55 minutos de abril e as 110 horas e 31 minutos de maio de 2024.
