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Dois ladrões foram flagrados por moradores do bairro Paraíso do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, enquanto destruíam a marretadas um tótem de vigilância equipado com câmeras de segurança. Com uma barra de ferro improvisada, eles golpearam a base do equipamento, fixado na calçada, até quebrá-la. Em seguida, fugiram carregando dois tótens.
Os dispositivos, instalados por uma empresa privada para atender a um condomínio residencial, estavam conectados aos programas públicos de monitoramento Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo, e Muralha Paulista, do governo estadual.
Segundo a empresa responsável pelos equipamentos, a CoSecurity, os atos de vandalismo têm se repetido na região. A empresa já registrou boletins de ocorrência relacionados a crimes semelhantes nos dias 11, 21 e 27 de maio, na Rua 17 de Janeiro, próxima à Avenida Hebe Camargo, na área da Favela Paraisópolis.
As investigações estão a cargo do 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), que realiza diligências e busca imagens que possam auxiliar na identificação dos criminosos. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as apurações seguem em andamento.
O programa Muralha Paulista, lançado em 2024, busca integrar câmeras públicas e privadas para ampliar o combate ao crime. Já o Smart Sampa, em operação desde 2023, contabiliza cerca de 23 mil câmeras espalhadas por São Paulo, com possibilidade de integração a centrais privadas como a da CoSecurity.
Apesar da conexão com plataformas públicas, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) informou que a manutenção, substituição ou reparo dos equipamentos danificados é responsabilidade das empresas contratadas ou do consórcio que implementou a tecnologia — sem custos para as gestões municipal ou estadual.
