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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Timeout, uma força-tarefa que mira suspeitos de realizar ataques cibernéticos a sites e sistemas de instituições públicas e privadas brasileiras. Dois hackers foram presos e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos estados de São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.
A ação tem como alvo um grupo criminoso especializado em ataques de negação de serviço (DDoS), que visam sobrecarregar sistemas para torná-los iníveis a usuários legítimos. Embora a PF não tenha divulgado os nomes de todas as instituições afetadas, as investigações apontam que sites como os do Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Aeroporto de Guarulhos estariam entre os alvos.
Segundo a PF, os autores dos ataques “operavam sob pseudônimos” e se vangloriavam de suas ações em “fóruns clandestinos de compartilhamento de dados”. A corporação informou que “entre os alvos afetados estariam sistemas ligados ao Poder Judiciário, universidades públicas, e empresas estatais, cuja instabilidade operacional causou prejuízos à prestação de serviços à sociedade”.
As investigações da Operação Timeout revelaram “indícios do uso de infraestrutura internacional para mascaramento de protocolo de internet (IP) e uso de redes privadas virtuais (VPNs)”, além de publicações de conteúdos “reivindicatórios” dos ataques em “fóruns especializados na deep web”.
As ordens judiciais, que incluem dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, foram autorizadas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do DF. Os suspeitos podem responder por crimes de invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço telemático, associação criminosa e divulgação de dados obtidos ilicitamente.
