Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o modelo Bruno Krupp e outras cinco pessoas por tentativa de homicídio qualificado contra um estudante de Direito. O crime aconteceu na madrugada de 22 de maio, em um bar próximo à Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona Sul da capital fluminense. Seis dos envolvidos foram presos nesta sexta-feira (6), incluindo Krupp.
Segundo a Polícia Civil, o grupo agrediu brutalmente dois homens após um desentendimento em uma casa noturna. As investigações apontam que ao menos nove pessoas participaram das agressões. Uma das vítimas recebeu 22 pisões no rosto enquanto estava caída no chão. Parte dos agressores gritava para que o estudante fosse morto. Ele ficou inconsciente por cinco dias.
Além de Bruno Krupp, foram denunciados Pedro Vasconcelos do Amaral Sodré, Artur Velloso Araujo, Jacobo Pareja Rodriguez, Felipe de Souza Monteiro e Luma Melo Rajão. O Ministério Público solicitou que todos sejam levados a júri popular.
No documento, a Promotoria afirma que o crime foi cometido por “meio cruel e torpe” e que “não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos acusados”, já que a vítima foi socorrida por uma viatura do Corpo de Bombeiros e levada ao Hospital Municipal Miguel Couto.
Bruno Krupp já responde por outro caso de homicídio: em julho de 2022, ele atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Barra da Tijuca. A moto que conduzia estava sem placa e trafegava em altíssima velocidade. O jovem perdeu uma das pernas e morreu após ser socorrido. Um laudo da 16ª DP (Barra da Tijuca) concluiu que Krupp não freou no momento do impacto. Ele foi indiciado por homicídio com dolo eventual — quando se assume o risco de matar.
Preso na época, Krupp foi solto oito meses depois, em março de 2023, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas segue aguardando julgamento em júri popular.
Além dos dois casos de violência, o modelo é investigado por estelionato e estupro. Segundo uma das vítimas, cerca de 40 mulheres podem ter sido enganadas ou violentadas por ele. Também há indícios de envolvimento com um esquema de servidores fantasmas no Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio (Ceperj).
