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A morte de um dos chefes do tráfico do Comando Vermelho provocou uma onda de tensão em comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira (2). Pelo menos 17 escolas — 16 municipais e uma estadual — não funcionaram após ordens de criminosos que também determinaram o fechamento do comércio local, segundo relatos de moradores.
Filipi da Silva Gregório, conhecido como “Professor”, morreu na noite de domingo (1º) com um tiro na cabeça dentro do Complexo do Alemão, enquanto estava com uma amante. De acordo com a Delegacia de Homicídios, a principal linha de investigação é suicídio. A polícia informou que o traficante sofria de depressão, fazia uso de medicamentos controlados e consumia bebidas alcoólicas com frequência.
A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (P) informou que agentes da Pamesp Escolar, da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), entraram em contato com as direções das escolas da região. Por precaução, os responsáveis optaram por suspender as aulas nesta segunda-feira. A única exceção foi a Escola Municipal Domingos Bebiano, que abriu normalmente — os alunos ausentes terão suas faltas justificadas.
Além do Complexo do Alemão, a situação também é tensa no Complexo do Chapadão, em Costa Barros. O 41º BPM (Irajá) realiza uma operação para combater roubos de veículos e cargas e conter disputas entre facções rivais. A ação afetou o funcionamento de outras quatro escolas municipais, segundo a Secretaria Municipal de Educação.
